Aaron estava encostado na lateral do carro distraído. Seus longos cabelos negros caiam por sobre o rosto perfeitamente, levado pelo vento. O conjunto fazia da cena quase que fotográfica. Carrie chegou do outro lado e o abraçou de repente. Ele retribuiu sorrindo; Enlaçou-a pela cintura percorrendo suas curvas por cima do couro de sua calça justa, com a voracidade impressa em cada milímetro do toque. Jogou a mulher dentro do veículo num misto de palor e violência irrestrita. Oh, como era adorável, apesar de dolorido! A moça caiu quase de costas, seu cabelo encobrindo o rosto juvenil. Aaron entrou no carro e, estando sobre ela, puxou mechas do cabelo para trazer a face para si, para dominar aquela jovem vampira, mais uma vez. Beijos quentes, uma circular sincronia entre as línguas, a mão que invadia suas calças. O cheiro típico do pecado. O revirar dos olhos típico da ânsia atroz. Então veio o revide, o cravar de unhas nas costas dele, por debaixo da velha regata de algodão, até o sangue escorrer...
O toque maciço das mãos dele despia sua roupa com delicadeza e emergência tais que, quando se deu conta, a moça já estava nua em pêlo pronta para liberar toda a carga massiva. Ele a chupou tanto e tão intercaladamente com o bruto inserir de dedos na vagina da imortal que o pedido silencioso pelo arrombamento era quase que uma súplica. O ritmo se tornava cada vez mais incandescente, de modo que ela era puro delírio, pura vontade, lascívia, tesão desmedida...
Ele sorriu ao ver aquela expressão no rosto de olhos cerrados, e era como se sua paixão fosse contagiante, ele sentia seu membro inflando, enrijecendo por dentro de sua cueca, sentia a virilidade crescer como uma ampla chama, espécie de aura completa. Carrie abriu o zíper da calça dele tremeluzente, pronta para tomar em suas mãos aquele martelo arfante, quando sentiu suas mãos serem lubrificadas. A ânsia era desesperadora, tanto que ele tratou de adentrá-la, com aquela estupidez habitual, o ritmo do entrar e sair, gradativamente mais veloz, mais incontrolável, mais insuportável, as cavalgadas fundas, que a faziam revirar os olhos, e o levavam a se contorcer desesperado.
Em tamanha comunhão de frenesis a bestialidade aflorou; ele deteve, por um instante, a movimentação acelerada, muito embora ainda se mantivesse dentro dela. Aproximando seus lábios daquele seio tão belo em sua singeleza abocanhou-o com toda a certeza de tratar-se de propriedade sua. Mordeu com afinco e sugou, sugou e sugou ao seu bel prazer e lambeu os resquícios, afinal não seria justo desperdiçar uma gota sequer daquele mágico fluido. Ele teve espasmos de prazer, enquanto ela, em similar volúpia sentia o arrepio formigante a percorrer-lhe a espinha, da nuca ao cóccix tudo culminando em um choque. Imobilidade em face do desespero, da fome, até que cravou suas presas no antebraço dele, que a bofeteou sem piedade:
-Sua vadia! Toma isso!
Com a raiva brilhando nos olhos ele a penetrava como que perfurando, enlouquecendo a ambos, ludibriando a tenra moral, dissolvida em cada seqüência ascendente de encontro de quadris. Ele arfava como um animal e, quando se deu o ápice dela, que não gritou, mas que, por puro impulso, novamente enterrou as unhas nele enquanto jogava o corpo para trás. Ele por sua vez, fumegava, tanto tanto que seu gozo foi uma explosão adimensional dentro daquele cálido receptáculo transbordante. Carrie vibrou dos pés a cabeça até perder as forças por completo, enquanto Aaron caiu por sobre ela, a abraçando. ..
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