Luz e sombra. É imprescindível o amorfismo da forma. Abri os olhos era um misto de surpresa e horror: a visão era composta por sonhos de sangue. Pesadelos insuportáveis. Fantasmagorias contaminavam minha visão cáustica. Certo. Mais um dia, mais uma vez... Ele se aproxima, o gelo que exala em forma de vapor destrói minha sensibilidade. Certo. Avanço mais alguns passos sem motivação ou contundência. Expiração e inspiração ofegantes. A única luminosidade é a dos meus olhos que mapeiam aqueles becos imundos à medida do possível. Nada de encostar-se a essas paredes de lava seca em que borrifaram alguma mistura pastosa e grudenta. Os respingos gélidos do caminhar molhavam-me as pernas, então valia a pena correr. No final do corredor havia uma parede talhada com alguém preso. Foram poucos os degraus até chegar ao corpo... que era o meu?! Despertei...
terça-feira, 18 de novembro de 2008
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